PERTURBAÇÕES DO ALÉM

Existem locais em nosso mundo que abrigam portais que permitem o contato do nosso mundo com o além, fazendo com que acontecimentos sinistros ocorram sem que se tenha qualquer explicação. Onde se situam esses locais? Onde menos esperamos!

Olá
Sou fã deste site ha muito tempo, não por gostar muito de assuntos paranormais, mais por poder ser ouvido e também tomar conhecimento de outras experiências perturbadoras relacionadas ao desconhecido.

Desde os 5 anos sempre morei na casa de minha avó, hoje com 26, já estou casado e morando bem longe de lá e de certa forma isso me dá um certo alívio.
Sempre ouvia minha avó contar fatos inexplicáveis que de vez em quando ocorriam em sua casa, coisas que podiam ser fantasmas reais ou simplesmente uma série de acontecimentos absolutamente normais para uma casa que já tinha seus 40 anos.
Muitas pessoas moraram por lá antes de minha avó e meu avô. Inclusive uma família que tinha uma filha de 7 anos. Contam que no quintal havia um poço e que uma fatalidade fez com que a filha desse casal caísse lá e misteriosamnte desaparecesse!

Os moradores ais antigos do bairro dizem que procuraram durante 6 meses o corpo da garota e como não encontraram resolveram aterrar o poço e rezar uma missa sobre ele.
Minha avó não se impressionou com isso pois sempre foi muito religiosa, mas sempre que estava no quintal podia sentir que era observada, as vezes era até tocada por mão frias como gelo na altura da batata da perna mas nunca havia ninguém, somente as arvores do quintal que davam a ele um aspecto meio sombrio.
Em 1993 meu avô faleceu, e depois disso parece que tudo piorou.
Não acredito que meu avô seja o motivo, mas talvez sua morte tenha encorajado alguma "energia" a agir de forma mais agressiva já que agora éramos apenas minha avó e eu.

Quando eu completei 10 anos, comecei a ouvir um barulho que vinha de uma das árvores do quintal, parecia um chorinho de criança bem baixinho e sempre no mesmo horário 18:30.
Também começaram a desaparecer coisas. Um dia, o pedreiro que estava reformando a lavanderia, colocou o martelo em cima de uma mesa que havia ao lado do tanque e śo foi encontrá-lo 03 dias depois em cima da laje !!!
Na sala havia uma grnade janela.
Sempre que eu ia brincar com meus amigos na rua em deles me falava:
- Nossa! sua avó deve ter muito cuidado com você, pois não pára de vigiá-lo pela janela. chegando em casa eu sempre perguntava a ela se havia me observado e ela dizia que não.

Eu não acreditava. Achava que ela estava querendo brincar comigo, até que um dia ela foi ao mercado e eu estava brincando na rua, eram mais ou menos 19:00. Um de meus amigos veio até mim e fez uma pergunta que me fez gelar a espinha: - Você não disse que sua avó tinha saído!!!.
Nisso olhei para a janela de casa e ví alguem que não era minha avó.
Era um vulto parecendo com fumaça quando se queimam pneus, bem escura e densa.
Tinha mais ou menos 1 metro e meio de altura e estava apenas parada. De onde eu estava ainda pude ver que a luz de casa que estava acesa piscava, como se estivesse com mau contato. Fiquei apavorado.
Sentei-me na calçada da casa ao lado e fiquei lá até minha avó chegar.

Contei tudo a ela e naquela noite quase não dormimos por causa de barulhos e vozes pela casa. Desde este dia cogitamos uma possível mudança já que haviam muitas casas vagas pelo bairro.
Certa noite, decidimos sair para ir a um casamento, não estávamos muito animados, mas qualquer lugar era melhor do que aquela casa. Quando voltamos, dois de nossos vizinhos vieram ao nosso encontro aos berros, dizendo que tinham invadido nossa casa pois por várias horas ouviram bater de portas, gritos de desespero e luzes acendendo e apagando. Na mesma hora chamamos a polícia. Logo dois policiais chegaram de moto, cuidadosamente entraram em casa, vasculharam cada cômodo, tudo estava perfeitamente como havíamos deixado.

Depois disso fomos passar um tempo na casa de uma tia de minha avó, bem velhinha que morava no bairro vizinho. Contamos a ela o que acontecia em nossa casa e acabamos ficando dois anos por lá. Só íamos em casa para dar uma olhada, ver como tudo estava e aparentemente tudo parecia normal.
Depois desses dois anos voltamos para nossa casa e lá minha avó vive até hoje.
Não tem ocorrido muita coisa ultimamente, parece que o mal que havia ali se foi, mas mesmo assim, quando vou visitá-la sinto como alguém por trás de mim.

Não sei o que é mas sei que tem alguma coisa lá, alguma coisa que provoca nossa curiosidade e ao mesmo tempo nossos medos. Sei que os fenômenos não cessaram por completo, minha avó esconde de mim para não me preocupar, mas em seu rosto existe uma preocupação misteriosa.
Talvez seja medo de que qualquer dia tudo o que anda adormecido naquela casa desperte de uma vez.

Agradeçendo pelo espaço me despeço. Um forte abraço a todos...

 

Robson - São Roque - S.P. - Brasil